Reflectindo sobre os problemas actuais, percebi que muitos deles são induzidos pelo nosso materialismo. As pessoas por vezes colocam a sua felicidade voltada para os bens materiais, estamos sempre a espera de alguma coisa (geralmente material) para que nos satisfaça.
Temos na cabeça que somente alcançaremos a satisfação se conseguirmos comprar tal coisa ou se ganharmos tal quantia de dinheiro. Acontecem muitos assaltos e mortes ocasionados pela ganância de queremos mais e mais, e da maneira mais fácil e sórdida.
Quando somos assaltados, mesmo quando não nos aconteceu nada de pior, só conseguimos nos lembrar dos nosso pertences roubados e esquecemos que Deus nos livrou de algo pior e nos deu a dádiva de continuarmos vivos para recuperar tudo o que nos foi levado.
Mas, como toda a nossa sociedade de consumo, esquecemos de adquirir e de melhorar a nossa forma de pensar, agir e de ver a vida. E esquecemos que a felicidade depende de nós e não de factores externos. Eu faço uma análise deste tema que foi retirado do Evangelho, de uma forma resumida.
O homem não pode considerar nada seu senão o que pode levar deste mundo. A inteligência, os conhecimentos, as qualidade morais, isso tudo não está no poder de ninguém de nos tirar.
Nosso amor aos bens terrestres é um dos mais fortes obstáculos para o nosso adiantamento moral e espiritual, por esse apego à posse, diminuímos as nossas faculdades afectivas, transportando para as coisa materiais.
O desapego aos bens terrestres, consiste em apreciar a fortuna pelo justo valor, em saber servir-se dela para os outros e não só para si, a de não sacrificar por ela os interesses da vida futura, a perdê-las sem murmurar. Esse é o verdadeiro desapego das coisas.
São escolhas...uma santa paz para todos!
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