Esta época Natalícia…


A vida é composta por inúmeras realidades às quais nada nos resta fazer, apenas lidar com elas e ir vivendo passo a passo cada momento.Uma dessas realidades é que tudo o que existe um dia terá um fim, e dessa existência restará apenas uma lembrança “recordativa” daquilo que um dia conheceu o seu fim e que agora pertence ao passado.E é precisamente isso o que o calendário nos reserva, o fim de algo. Obviamente que falo deste ano que proximamente terá os seus dias contados para um desfecho, que originará o inicio de um novo ano. Mas antes desse acontecimento, ainda somos brindados com dois dias e festividade ao qual chamamos de Natal. Quem me conhece sabe, sem qualquer dúvida, que para mim o Natal é um dia tão normal como outros tantos, não que eu negue os aspectos religiosos desta data, mas sim porque o mundo teve a ousadia de alterar, na totalidade, o verdadeiro significado da época natalícia.Já foi o tempo em que eu esperava, inocentemente, pela hora de poder abrir os tão desejados presentes junto da minha família. Inocentemente porque eu era apenas uma criança que, como qualquer criança, adorava receber presentes, especialmente no Natal pois eram em maior quantidade. Só que naquele tempo eu não tinha consciência de que o Natal era apenas uma época de hipocrisia entre as pessoas. No sentido religioso o Natal é a celebração do nascimento de Cristo e a comemoração desse mesmo acontecimento, sem qualquer valor comercial e/ou material. Mas, no sentido “moderno”, o Natal é apenas comercial para as pessoas gastarem inúmeras quantidades de dinheiro em presentes que, para elas, transmitem os seus sentimentos para com as pessoas presenteadas. Realidade essa que tem perdurado anos e anos, e que não mostra sinais de ter um fim. Muitos discordarão e mim, aqueles que se deixaram cegar pelo espírito comercial do Natal, esquecendo o real espírito natalício que envolve a “fraternidade”, a “humildade”, o “carinho”, o “amor ao próximo” e a “união”. Mas a verdade é que muitas pessoas só se lembram dos outros apenas dois dias por ano, ou seja, nesta época.
Porque será…
Durante o longo ano que passou esquecem-se dos outros passando dias e dias sem mostrarem qualquer tipo de sentimento ou preocupação.
Porque é que as pessoas só se lembram de felicitar os outros, com presentes, quando chega o Natal?
Porque é que as pessoas só mostram os seus sentimentos perante os outros apenas nesta época?
O pior é que ninguém sabe responder a estas perguntas, pois estão completamente cegas e possuídas pelo materialismo da época natalícia, deixando o ano inteiro de reserva para elas mesmas.
No entanto deixo aqui os meus votos de um Feliz Natal, e que o ano novo que se avizinha entre repleto de momentos bons e de muita saúde.
Sejam felizes e façam os outros igualmente felizes, só assim conseguiram conquistar a verdadeira felicidade.
Não se esqueçam:
Durante o novo ano lembrem-se mais dos outros e não deixem para o Natal o que podem fazer ao longo do ano, mostrar amor e carinho pelos outros.
Até lá, sejam felizes.

Crise em Portugal ? Onde ?



Há, e tal, Portugal está em crise.
Os Portugueses estão a perder poder de compra;
Os ordenados mínimos são dos mais baixos da Europa.
Poupamos cada vez menos;
Endividamo-nos cada vez mais;
Os combustíveis estão muito mais caros.
Logo compramos mais carros???


Na Europa, a venda de automóveis baixou em média 10% em todos os paises excepto Reino Unido, e Portugal…
No Reino Unido a venda aumentou 0,5% , enquanto que Portugal, o país da Cauda da Europa, que vive das Importações, foi o único país Europeu em que a venda de carros aumentou 5%, o que representa um crescimento 10 vezes maior ao do Reino Unido, o único na mesma situação que nós neste mercado…
Já alguns amigos meus me disseram que quando se acabam os tinteiros de uma impressora, fica mais barato comprar uma nova, que já traz tinteiros, e vender a velha. Mas quando se acaba a gasolina não se vai a comprar outro carro, ou vai? Se não, porque é que se vendem ainda tantos carros em Portugal mesmo sabendo o custo elevado de utilização deles e sabendo as consequências ambientais provocadas pela maioria dos automóveis vendidos?

" Segredos " da Televisão...


Vamos lá a ver, é fácil dizer mal da "Casa dos Segredos". O programa é um atentado à inteligência, fabrica emoções de plástico, apela à coscuvilhice, à dissimulação, à mentira, ao baixo nível. Confunde a plateia com o país - "Portugal inteiro andou esta semana num desassossego para comentar os segredos"..., afirma, categoricamente, Julia Pinheiro.
O programa atinge o climax com a expulsão seja de qual for o morador da "casa", para a qual apela à participação do público, através de chamadas de valor acrescentado, está bem de ver. Produz celebridades que de admirável nada têm (provavelmente nunca terão) e que podem acabar mal, esgotados os seus minutos de fama; já aconteceu. A "Casa dos Segredos" desqualifica quem o vê. É mediaticamente e socialmente irrecomendável.
Porém, ainda que tudo o que acima disse seja a minha opinião, o certo é que é possível outro ponto de vista. O programa vai ao encontro do gosto de uma faixa significativa de telespectadores, logo, compreende o mercado e satisfaz-lhe necessidades, portanto, compreensivelmente, tem sucesso, como comprova o "share".
Dito isto, podia sobrar a questão - que pobre país é este, em que um tal programa é um êxito de bilheteira? Mas não é por aí que se explica o fenómeno. A "Casa dos Segredos" estende no tempo um formato iniciado com o "Big Brother", que teve e tem sucesso noutros países. Trata-se de uma perversidade da "aldeia global". Dito de outra forma, trata-se da globalização da mediocridade. É esse o segredo.

Pura Verdade


"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados."
Mahatma Gandhi

Amizade " O Conceito "


Dizem que o ser humano não pode viver só e isso é uma grande verdade. A vida torna-se mais fácil, quando temos a companhia de alguém, que nos auxiliam nos momentos difíceis ou simplesmente nos fazem companhia durante a nossa vida.
Porém, existem fases em que nos vemos totalmente sós, sem ninguém nem para ao menos cumprimentarmos com um bom dia. Nesses momentos a vida se torna cansativa e muitas vezes sem sentido. Tentamos nos consolar com os troféus que conquistamos ao longo da vida; de imediato conseguimos algum resultado, mas depois caímos novamente num profundo vazio. Percebemos então, que não adianta possuirmos grandes fortunas e muita fama em nosso ofício se não temos uma pessoa que nos ouça; não para que essa pessoa fique só nos ouvindo, mas para que possamos transmitir nossos sentimentos e juntos compreendermos que os seres humanos possuem sentimentos muito parecidos, independentemente da posição social ou características físicas. É justamente esse sentimento de unicidade entre as pessoas que abafa a sensação de solidão.
Existem casos de pessoas que mesmo permanecendo em uma roda de amigos, continuam se sentindo solitárias e excluídas. Existe uma explicação para esse fenômeno. As pessoas que normalmente se encontram em situação como acima descrita normalmente tem em comum o facto de que, ao se relacionarem com os demais, geralmente procuram satisfazer o próprio ego, fazendo questionamentos e expondo factos que em geral, pertencem exclusivamente ao próprio mundo em que vive, sem se importar com os interesses dos outros.
Com tais atitudes é difícil manter amizades e mesmo que consiga se relacionar com alguém, esse intercâmbio não deixará de ser uma mera troca de informações superficiais sobre a alma humana.
Pode parecer que pessoas bem relacionadas, que se destacam dentre as demais, falando alto e convictamente frases firmes, em linguagens bem peculiares aqueles grupo social a que pertence e normalmente contando vantagens sobre si próprio, ou às vezes criticando outras pessoas, sejam pessoas superiores e felizes. Mas é um engano. Pessoas com essa índole, quando em momentos de solidão, demonstram sua fragilidade diante de estranhos e é possível perceber o quanto é infeliz, vivendo num mundo mascarado, apenas de aparências.
O ideal é cultivarmos uma personalidade que se interesse em ajudar o próximo sem esperar nenhum retorno, nem mesmo um obrigado.
Ajudar aqui, não significa exclusivamente fazer contribuições financeiras, aliás, esse tipo de ajuda, quando não é acompanhada de orientação adequada, pode tornar a outra pessoa ainda mais dependente da ajuda dos demais, retardando ainda mais a vinda da felicidade.
A melhor ajuda que um ser humano pode dar a outro, é um momento de atenção. Visitar uma pessoa enferma e lhe dirigir palavras de encorajamento é muito mais nobre e satisfatório.
Entretanto, novas amizades podem demorar um pouco a aparecer, mesmo com a mudança de comportamento. Para esses casos é recomendável buscar outro tipo de companhia que não sejam seres humanos. Uma ótima opção são os livros. Os livros transmitem os pensamentos e sentimentos de seus autores e é uma excelente ferramenta para compreendermos os mecanismos que permitem as pessoas se relacionarem. Portanto é melhor possuirmos a companhia de um livro, que nos vai transmitindo conhecimentos, do que entrarmos em desespero, recear passar o resto da vida só e nos relacionarmos com pessoas “vazias”, ou de má reputação, comprometendo nossa própria imagem, impedindo no futuro a aproximação de pessoas leais e sinceras.

Fundamental Saber

Os estatutos são o documento fundamental que determina as competências e normas internas de determinada sociedade.