O que está a acontecer na Tunísia e Egipto é um evento histórico e um forte sinal para todo o mundo árabe. Os factos mostram que a população pode ser bem-sucedida ao se levantar contra governantes autoritários e corruptos.
Em blogs e fóruns da internet, tornou-se visível uma onda de simpatia com a juventude destes dois paises, o que deveria servir de aviso aos governantes da região. Injustiças sociais, corrupção e desemprego entre os jovens são praticamente onipresentes na região e a repressão política está na ordem do dia em muitos países.
Some-se a isto a ira e a frustração das pessoas, com as más perspectivas de vida e um profundo sentimento de privação da honra pessoal – uma mistura altamente explosiva numa região já instável e cheia de conflitos.
A Europa, como vizinha do Magreb e do mundo árabe, também deveria tirar as lições dos acontecimentos.
A mais importante delas diz: não se deve fechar os olhos quando governantes que cooperam politica e economicamente com a União Europeia desrespeitam direitos humanos elementares. Estes exemplos deixam claro que regimes autoritários prometem uma estabilidade apenas ilusória.
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