Greve ...?


A constituição da República Portuguesa, no seu artigo 57º garante a todos os trabalhadores o direito à greve.

O ponto nº3 do referido artigo estabelece que a lei define (durante a greve) que estejam salvaguardados os serviços mínimos à satisfação das necessidades das pessoas. Viajar de comboio para o trabalho e viajar de comboio para uma consulta no hospital ou centro de saúde, são necessidades primárias de qualquer pessoa neste país. No meu entender, a greve da CP das últimas semanas, não teve qualquer respeito por essas necessidades humanas. Concordo totalmente que existam greves. A greve é um dos maiores direitos que assiste os trabalhadores quando descontentes com as condições que lhe são oferecidas pelas empresas para exercer uma actividade profissional. Agora, não sou de acordo que as greves durem vários dias e que prejudiquem claramente aqueles que por via das suas necessidades são utilizadores dos serviços e que pagam não só os salários aos trabalhadores da CP como garantem que a empresa continue activa no seu sector de actividade. Paralizações a rondar os 90% assemelha-se para mim mais a um período não-legal de férias que os trabalhadores da CP quiseram tirar do que a uma greve. Quem acaba por pagar a factura são os utentes / contribuíntes. Muitos deles, detém passes préviamente pagos, dos quais não fizeram qualquer usufruto. E tal situação, é obviamente, lamentável…

Claques no Futebol


Aquilo que assisti ontem, no derby Lisboeta, com a claque do Sporting, foi uma vergonha para o futebol e para o clube em questão e para os adeptos que nada têm a ver com isto. Na realidade para que servem as claques, para isto? Se é para isto não servem para nada e mais as claques só apoiam os seus clubes quando estam a ganhar, ou quando as coisas estão a correr bem, calando-se quando estão a perder. Atrás desses hinos, bandeiras, fumos, escondem-se muitas das vezes grupos fanáticos de clubistas, que têm o seu clube como uma religião, e aproveitam essa capa para manifestarem todo o seu ódio, violência, tanto verbal como física. Ontem a Juve Leo mostraram aquilo que na realidade são, mas os Super Dragões e No Name Boys não lhes ficam atrás. Acabem com as claques...

Produção Nacional...


É fundamental apoiar a produção nacional!
Os portugueses vivem hoje num clima de crise, desde o desemprego, à nossa fraca economia é certo que quem mais sofre somos nós, mas o que certamente muitas vezes não nos passa pela cabeça é que podemos ter uma certa culpa nesta grave situação. Frequentemente, quando vamos às compras, tentamos ir à procura do produto mais barato, mas o que agora é barato, pode vir a curto prazo, a tornar-se muito caro para todos nós. Desde a mais pequena especiaria ao peixe que comemos, o nosso mercado está inundado por produtos fabricados no estrangeiro. Tendo normalmente esses países uma economia mais forte que a nossa, conseguem vender os seus produtos a um preço mais baixo e, desta forma, somos levados, a comprá-los. Mas, quando o fazemos, estamos a contribuir para um maior crescimento das exportações desses fabricantes estrangeiros e, sem dúvida, por vezes, a tirar postos de trabalho no nosso país. Quando não compramos produtos nacionais e compramos artigos estrangeiros, os nossos fabricantes são obrigados a subir o preço dos seus produtos para compensar as quebras de produção. Ora se os produtos concorrentes já eram mais baratos na origem, isto faz com que os nossos fiquem ainda mais caros. E sendo mais caros, ninguém os compra. Toda esta situação leva posteriormente ao encerramento de muitas empresas e consequentemente ao crescimento do desemprego.
Produção Nacional, pense nisto...

Sinais de Mudança...


O que está a acontecer na Tunísia e Egipto é um evento histórico e um forte sinal para todo o mundo árabe. Os factos mostram que a população pode ser bem-sucedida ao se levantar contra governantes autoritários e corruptos.

Em blogs e fóruns da internet, tornou-se visível uma onda de simpatia com a juventude destes dois paises, o que deveria servir de aviso aos governantes da região. Injustiças sociais, corrupção e desemprego entre os jovens são praticamente onipresentes na região e a repressão política está na ordem do dia em muitos países.

Some-se a isto a ira e a frustração das pessoas, com as más perspectivas de vida e um profundo sentimento de privação da honra pessoal – uma mistura altamente explosiva numa região já instável e cheia de conflitos.

A Europa, como vizinha do Magreb e do mundo árabe, também deveria tirar as lições dos acontecimentos.

A mais importante delas diz: não se deve fechar os olhos quando governantes que cooperam politica e economicamente com a União Europeia desrespeitam direitos humanos elementares. Estes exemplos deixam claro que regimes autoritários prometem uma estabilidade apenas ilusória.

Velhice...


O direito à velhice não diz respeito apenas à velhice, antes, diz respeito ao homem, desde o seu nascimento, pois garantir condições de vida dignas em todas as fases da existência é garantir que o homem viva o máximo de tempo possível, e com qualidade.

Bem Verdade


"A mente é como um pára-quedas. Só funciona se abrir..."


Frank Zappa