Gripalhada…
A gripe A, como agora lhe chamam, ou a H1N1, como os técnicos a denominam com frequência, ameaça espalhar-se por todo o lado transformando-se na pandemia que todos temiam. Com o avançar do calendário já começam a traçar-se medidas de contingência para enfrentar a pandemia. Portugal é um país de brandos costumes, onde ainda há quem sonhe com o D. Sebastião, continua a estar atrasado nestes planos de segurança e de emergência, mostrando os responsáveis uma grande calma e optimismo, o que não nos deixa descansados. Não percebo nada de medidas de saúde, mas começo a ficar algo preocupado com o facto de se estar na época alta do turismo (ainda que este ano isso seja quase um eufemismo), e ainda não ter visto movimentações na área do turismo, não só nos aeroportos, ou agentes de viagens, como no Património, hotéis e restauração. As vacinas que a senhora ministra deseja reservar não contemplam estes grupos profissionais, pelo que deduzi das suas declarações, e isso não é um bom sinal atendendo ao facto conhecido de que até agora só se registaram casos “importados”.
Espero que não venhamos a pagar cara esta relativa passividade.
Obrigação ou opção…de ser solidário
Opto por ser solidário porque não quero estar só. Para nos sentirmos acompanhados não basta saber que os outros existem, nem acompanhar ninguém só pelo facto de estarmos vivos. A partilha é tão gratificante, pelo simples facto de nos aproximar.
Zona Fronteiriça
Viver na fronteira de qualquer coisa nunca me parece coisa fácil. Porque nunca se sabe muito bem para que lado se quer cair e ainda piora se até nem temos vontade de cair. Vivo no concelho de Sintra, mas basta atravessar a estrada e estou em Oeiras. Agora imaginem tempo de eleições, uma rotunda e de um lado um cartaz com o Seara a dizer que «Ninguém pára Sintra», do outro o Isaltino a responder «Eu não vou deixar Oeiras parar». É mau demais... O que vale é que temos outras alternativas.
Ana Gomes e Cristina Mesquita visitam AASM
A Drª
ANA GOMES VISITOU A FREGUESIA DE SÃO MARCOS
ANA GOMES VISITOU A FREGUESIA DE SÃO MARCOS
Na perspectiva de conhecer melhor os problemas e potencialidades do Concelho, de sentir as necessidades e preocupações das populações através de um contacto directo, Ana Gomes passou grande parte do dia 11 de Julho na Freguesia de São Marcos, sempre acompanhada por Cristina Mesquita, candidata do Partido Socialista àquela autarquia, e muita população que quis apresentar as suas preocupações, as suas soluções e ouvir a opinião das duas candidatas. Jornada feita a pé, ouvindo e falando com as pessoas, porque, para Ana Gomes “Os responsáveis políticos não podem decidir se não conhecerem a realidade das populações. É preciso um contacto directo, sempre, ouvir as pessoas e sentir os seus problemas. Fechado na redoma de um gabinete, não se pode governar em consciência”.
EM VALE, REBOLIAS E SÃO MARCOS
A primeira parte do programa da visita destinou-se a conhecer melhor o trabalho e os esforços da Administração Conjunta da Área Urbana de Génese Ilegal (AUGInº94) de São Marcos, Vale e Rebolias. Tecnicamente muito bem preparados e com um trabalho notável de anos, no merecido intuito de verem as suas propriedades legalizadas, tanto mais que é um direito constitucional que lhes assiste.
João Geraldes, presidente daquela AUGI, fez uma apresentação, em diapositivos, de todo o trabalho efectuado, estando os estudos todos terminados e, para espanto de todos os presentes, embora tenham encontrado grande receptividade e aprovação por parte da CCDR de Lisboa e vale do Tejo, entidade que se rege por leis a nível nacional, na Câmara Municipal de Sintra só têm encontrado complicações, entraves, falta de interesse que tem arrastado este processo. “Nas Finanças, estes lotes são considerados urbanos e, por isso, somos todos contribuintes normais, pagamos os nossos impostos, incluindo o IMI. Ou seja, cumprimos os nossos deveres de cidadãos, mas não temos direitos”, concluiu João Geraldes.
Ana Gomes considera que a resolução das AUGI’s deve ser prioritária. Para a candidata do PS à presidência da Câmara de Sintra, “É inaceitável que um Concelho como Sintra tenha 103 AUGI, as mesmas que tinha em 2001, e nestes últimos oito anos nada tenha sido feito para resolver o problema”. Por sua vez, Cristina Mesquita acha que a resolução do problema passa por “Um trabalho conjunto, permanente, entre a Câmara, a Junta de Freguesia e as Associações”.
AUGI DA ENCOSTA DE SÃO MARCOS
Sempre a pé, num constante contacto com a população que, em grande número, se ia juntando à comitiva, Ana Gomes foi sentindo e percebendo a enorme tristeza das pessoas, sobretudo as mais idosas, que não querem terminar a sua vida sem resolver este problema: “Deixar isto sem solução aos meus filhos e netos é, para mim, um grande desgosto”, afirmava emocionada uma das proprietárias.
Com problemas idênticos à anterior, à AUGI da Encosta de São Marcos acresce ainda um outro: a Linha de Muito Alta Tensão, com alguns dos postes quase no quintal das pessoas e que, segundo José Martins, tesoureiro da associação local, tem provocado vários problemas de saúde na localidade. Muitos são os casos de cancro, disfunções nervosas, mau estar, etc. Formada em 2003, esta AUGI também continua a aguardar resolução por parte da Câmara, onde continua a encontrar pouca vontade, muita inércia e um adiar propositado da resolução.
Dali, continuou a visita a outra AUGI, desta feita a do Bairro da Bela Vista, a única das 104 existentes em 2001 que foi semi-legalizada, “Talvez por morar ali um dos vereadores da Câmara”, conforme era voz corrente entre os populares.
AUGI DO BAIRRO DA BELA VISTA
No bairro da Bela Vista, Ana Gomes, Cristina Mesquita e a restante comitiva foi recebida por Joaquim Macedo, presidente daquela associação. De facto, a única AUGI da Freguesia que se encontra em vias de legalização e, paradoxalmente, aquela que apresenta maiores problemas urbanísticos, apenas tem, até ao momento 23 das quase duzentas casas legalizadas.
Com graves problemas de espaço público, de inexistência de arruamentos capazes, passeios, etc., tem ainda um verdadeiro esgoto a céu aberto que representa um perigo para a saúde daquela população.
Todas estas AUGI esperam a construção da Circular Nascente e do enterramento das Linhas de Muito Alta Tensão, obras tão prometidas pelo actual presidente da Câmara. Mas as esperanças já são poucas, ou nenhumas, a bem dizer.
EM CASAL DO COTÃO
Neste programa, ainda tempo para uma visita a Casal do Cotão, outra povoação da Freguesia de São Marcos que sente, a bom sentir, o abandono por parte da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia. Ana Gomes pode verificar a falta de cuidado com os espaços verdes, sem qualquer arranjo ou manutenção, muito lixo pelas ruas, ausência de espaços para as crianças brincarem, etc.
A acompanhar as candidatas estiveram, para além de muitos residentes, os membros de uma nova associação local, criada há pouco mais de um mês, a Associação Mente Traquina, que tem como principal objectivo trabalhar com as crianças da localidade, acompanhá-las no seu crescimento que se pretende saudável, dinamizar actividades, passeios, etc.. Para isso, necessitavam de uma sede, um local onde, sobretudo de Inverno, pudessem acolher as crianças e aí fazerem as suas actividades. Colocaram a questão ao actual presidente da Junta que, pasme-se, mostrou total desinteresse.
Cristina Mesquita, no seu programa à Freguesia de São Marcos, tem como uma das prioridades a recuperação e requalificação do espaço público em Casal do Cotão.Na perspectiva de conhecer melhor os problemas e potencialidades do Concelho, de sentir as necessidades e preocupações das populações através de um contacto directo, Ana Gomes passou grande parte do dia 11 de Julho na Freguesia de São Marcos, sempre acompanhada por Cristina Mesquita, candidata do Partido Socialista àquela autarquia, e muita população que quis apresentar as suas preocupações, as suas soluções e ouvir a opinião das duas candidatas. Jornada feita a pé, ouvindo e falando com as pessoas, porque, para Ana Gomes “Os responsáveis políticos não podem decidir se não conhecerem a realidade das populações. É preciso um contacto directo, sempre, ouvir as pessoas e sentir os seus problemas. Fechado na redoma de um gabinete, não se pode governar em consciência”.
EM VALE, REBOLIAS E SÃO MARCOS
A primeira parte do programa da visita destinou-se a conhecer melhor o trabalho e os esforços da Administração Conjunta da Área Urbana de Génese Ilegal (AUGInº94) de São Marcos, Vale e Rebolias. Tecnicamente muito bem preparados e com um trabalho notável de anos, no merecido intuito de verem as suas propriedades legalizadas, tanto mais que é um direito constitucional que lhes assiste.
João Geraldes, presidente daquela AUGI, fez uma apresentação, em diapositivos, de todo o trabalho efectuado, estando os estudos todos terminados e, para espanto de todos os presentes, embora tenham encontrado grande receptividade e aprovação por parte da CCDR de Lisboa e vale do Tejo, entidade que se rege por leis a nível nacional, na Câmara Municipal de Sintra só têm encontrado complicações, entraves, falta de interesse que tem arrastado este processo. “Nas Finanças, estes lotes são considerados urbanos e, por isso, somos todos contribuintes normais, pagamos os nossos impostos, incluindo o IMI. Ou seja, cumprimos os nossos deveres de cidadãos, mas não temos direitos”, concluiu João Geraldes.
Ana Gomes considera que a resolução das AUGI’s deve ser prioritária. Para a candidata do PS à presidência da Câmara de Sintra, “É inaceitável que um Concelho como Sintra tenha 103 AUGI, as mesmas que tinha em 2001, e nestes últimos oito anos nada tenha sido feito para resolver o problema”. Por sua vez, Cristina Mesquita acha que a resolução do problema passa por “Um trabalho conjunto, permanente, entre a Câmara, a Junta de Freguesia e as Associações”.
AUGI DA ENCOSTA DE SÃO MARCOS
Sempre a pé, num constante contacto com a população que, em grande número, se ia juntando à comitiva, Ana Gomes foi sentindo e percebendo a enorme tristeza das pessoas, sobretudo as mais idosas, que não querem terminar a sua vida sem resolver este problema: “Deixar isto sem solução aos meus filhos e netos é, para mim, um grande desgosto”, afirmava emocionada uma das proprietárias.
Com problemas idênticos à anterior, à AUGI da Encosta de São Marcos acresce ainda um outro: a Linha de Muito Alta Tensão, com alguns dos postes quase no quintal das pessoas e que, segundo José Martins, tesoureiro da associação local, tem provocado vários problemas de saúde na localidade. Muitos são os casos de cancro, disfunções nervosas, mau estar, etc. Formada em 2003, esta AUGI também continua a aguardar resolução por parte da Câmara, onde continua a encontrar pouca vontade, muita inércia e um adiar propositado da resolução.
Dali, continuou a visita a outra AUGI, desta feita a do Bairro da Bela Vista, a única das 104 existentes em 2001 que foi semi-legalizada, “Talvez por morar ali um dos vereadores da Câmara”, conforme era voz corrente entre os populares.
AUGI DO BAIRRO DA BELA VISTA
No bairro da Bela Vista, Ana Gomes, Cristina Mesquita e a restante comitiva foi recebida por Joaquim Macedo, presidente daquela associação. De facto, a única AUGI da Freguesia que se encontra em vias de legalização e, paradoxalmente, aquela que apresenta maiores problemas urbanísticos, apenas tem, até ao momento 23 das quase duzentas casas legalizadas.
Com graves problemas de espaço público, de inexistência de arruamentos capazes, passeios, etc., tem ainda um verdadeiro esgoto a céu aberto que representa um perigo para a saúde daquela população.
Todas estas AUGI esperam a construção da Circular Nascente e do enterramento das Linhas de Muito Alta Tensão, obras tão prometidas pelo actual presidente da Câmara. Mas as esperanças já são poucas, ou nenhumas, a bem dizer.
EM CASAL DO COTÃO
Neste programa, ainda tempo para uma visita a Casal do Cotão, outra povoação da Freguesia de São Marcos que sente, a bom sentir, o abandono por parte da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia. Ana Gomes pode verificar a falta de cuidado com os espaços verdes, sem qualquer arranjo ou manutenção, muito lixo pelas ruas, ausência de espaços para as crianças brincarem, etc.
A acompanhar as candidatas estiveram, para além de muitos residentes, os membros de uma nova associação local, criada há pouco mais de um mês, a Associação Mente Traquina, que tem como principal objectivo trabalhar com as crianças da localidade, acompanhá-las no seu crescimento que se pretende saudável, dinamizar actividades, passeios, etc.. Para isso, necessitavam de uma sede, um local onde, sobretudo de Inverno, pudessem acolher as crianças e aí fazerem as suas actividades. Colocaram a questão ao actual presidente da Junta que, pasme-se, mostrou total desinteresse.
Cristina Mesquita, no seu programa à Freguesia de São Marcos, tem como uma das prioridades a recuperação e requalificação do espaço público em Casal do Cotão.