
A gripe A, como agora lhe chamam, ou a H1N1, como os técnicos a denominam com frequência, ameaça espalhar-se por todo o lado transformando-se na pandemia que todos temiam. Com o avançar do calendário já começam a traçar-se medidas de contingência para enfrentar a pandemia. Portugal é um país de brandos costumes, onde ainda há quem sonhe com o D. Sebastião, continua a estar atrasado nestes planos de segurança e de emergência, mostrando os responsáveis uma grande calma e optimismo, o que não nos deixa descansados. Não percebo nada de medidas de saúde, mas começo a ficar algo preocupado com o facto de se estar na época alta do turismo (ainda que este ano isso seja quase um eufemismo), e ainda não ter visto movimentações na área do turismo, não só nos aeroportos, ou agentes de viagens, como no Património, hotéis e restauração. As vacinas que a senhora ministra deseja reservar não contemplam estes grupos profissionais, pelo que deduzi das suas declarações, e isso não é um bom sinal atendendo ao facto conhecido de que até agora só se registaram casos “importados”.
Espero que não venhamos a pagar cara esta relativa passividade.