Referendo...Talvez!

Falar sobre Alberto João Jardim, e das declarações do prepotente da Madeira, que são sempre impressionantes e dãos uma ideia, de como as coisas funcionam nesta ilha. É algo fácil!
O que aconteceu foi que o Flama, movimento independentista da Madeira, colocou várias bandeiras em locais bem visíveis do Funchal. Jardim foi do movimento quando ele nasceu, na época do 25 de Abril, por causa do susto dos madeirenses com o perigo comunista no Continente. E esta colocação, comemorativa dos 35 anos do movimento, certamente que não aconteceu sem a sua autorização, senão autoria. Oficialmente diz que não tem nada a ver com o assunto e acrescenta que também não os vai proibir.
“Se há casamentos gay, também pode haver pessoas que pensem a favor da independência!” E mais outra: “Se há partido comunista, também pode haver partido autonomista”. O Flama quer um referendo sobre a independência da Madeira, mas Mugabe Jardim, que até gosta da ideia, acha que “neste momento não iria representar uma melhoria de condições de vida para os madeirenses.” Pois não. Sem o dinheirinho que vai daqui para a Madeira, certamente que eles ficariam pior. E nós, no continente, melhor. Talvez seja a altura, agora que se estão a tentar reformas profundas do sistema, de fazer o tal referendo. Só que não como o Mugabe Jardim e os tipos do Flama estão a pensar. Não senhor. Tem de se fazer um referendo sobre a independência da Madeira aqui no continente. Nós é que temos de decidir se queremos continuar a sustentar um regime paternalista que nos custa milhões, a troco de insultos do prepotente.

Aposto que o sim ganhava!